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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Poesia: A poesia de Afonso Pequeno, poeta Egipciense


Tinha um radio da marca ABC 
que pra gente já era uma riqueza 
estalado no centro de uma mesa 
enfeitado com pano de crochê 
la em casa não tinha uma TV 
mais o nosso vizinho possuía
oito horas da noite a gente ia 
assistir a novela preferida 
foi o tempo melhor da minha vida 
quando eu era feliz e não sabia 

Quando Pai com a gente inda vivia
não ficava pipino em minha mão 
se eu entrasse em alguma confusão 
me ocultava na moita e papai ia 
procurava um amigo e resolvia 
dava logo a questão por acabada 
se eu hoje cair noutra enrascada 
se eu não for resolver ninguém não vai 
está faltando a figura do meu pai 
na peleja da nossa caminhada .

“Lá em casa a crise é tanta
Que não sei como resisto
A roupa que estou usando
É minha e de Evaristo
Quando eu não visto ele veste
Quando ele não veste eu visto”

Afonso Pequeno

Pajeú da Gente / Cantigas e Cantos

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