Seguidores

Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Poesia: "O matuto é diferente de tudo que há no mundo", um poema Antônio Carneiro



O MATUTO É DIFERENTE
DE TUDO QUE HÁ NO MUNDO

Ele usa alpercata
De pneu maciço e sola
Com sapato joga bola
Anda descalço na mata.
Não conhece magnata
Só come em prato fundo
Dar resposta num segundo
No bolso coloca o pente
O matuto é diferente
De tudo que há no mundo.

Andar faceiro na rua
Com a calça apertada
A barguilha afolozada
Viver no mundo da lua.
Vender Guiné e Perua
A quem não é oriundo
Sonhar um sonho profundo
De casar com a parente
O matuto é diferente
De tudo que há no mundo.

Sem saber por onde pisa
Ele pisa em todo canto
Se encosta num recanto
Pra abotoar a camisa.
Se rasgada ele utiliza
Do pensamento fecundo
Se o pano estiver imundo
Ele a veste inversamente
O matuto é diferente
De tudo que há no mundo.

Poeta Antônio Carneiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário