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Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Memória: Manuscrito de Cancão, um testemunho vivo


Raríssimo manuscrito de Cancão (João Batista de Siqueira), um  dos maiores poetas do Brasil, e que está sendo postado aqui nessa matéria para todos os estudiosos, pesquisadores e colecionadores da poesia.  Uma obra raríssima guardada e que estava em mãos privada até agora, faz parte do arquivo pessoal  de Maria José Braz.  Um testemunho vivo que ela teve a generosidade de honrar e presentear o nosso blog Cantigas e Cantos com essa grande relíquia de seus acervos pessoais. 

Cancão nasceu em 12 de maio de 1912, no Sítio Queimadas, município de São José do Egito – PE.  E faleceu em 05 de julho de 1982 em sua cidade natal. Deixou três livros publicados: “Meu Lugarejo”, ”Musa Sertaneja” e “Flores do Pajeú” e alguns folhetos de cordel.



Grande amor

O teu rosto é uma flor
Pelas brumas rociado
Puramente bafejado
Das brisas do meu amor
Tens um gesto encantador
Alma perfeita e polida
A tua face é querida
Teus olhos duas estrelas
Permita Deus sempre vê-las
Todos momentos na vida

És das regiões polares
A mais delicada planta
Vives igual uma santa
Entre as toalhas lunares
Os gênios dos longos mares
Dão-te atração soberana
És a mais bela liana
Em forma de criatura
Nasceste da ninfa pura
Da maresia indiana

Duas almas bem unidas
São duas gotas de orvalhos
São duas rosas num galho
Das brisas favorecidas
São duas plantas erguidas
No campo das ilusões
Duas imaginações
Que numa só sendo brilham
No céu de dois corações

João Batista de Siqueira (Cancão )

Cantigas e Cantos

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