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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Poesia: "Desilusão", um soneto de Job Patriota



O Poeta Bucólico do Pajeú Cancão certa vez pediu a Job Patriota para falar dos desenganos da velhice, veja que soneto clássico Job fez.

DESILUSÃO

Sonhos, quimeras, ilusões, amores;
Tudo tive a minha mocidade,
Mas o tempo na sua tempestade,
Faz dos dias como faz comas flores.

Fiz das horas os meus elevadores
Pra subir a montanha da idade,
De cujo cimo fitando a mocidade
Eu pensava viver como os condores.

Nessa triste ascensão de amargas horas,
Vi somente crepúsculos ao invés de auroras
E à velhice cheguei aos solavancos.
 
Nem mais vestígios das primeiras cenas,
Por herança de tudo herdei, apenas
Brancas coroas de cabelos brancos.


Job Patriota

Fonte: Blog Águas do Pajeú
http://aguasdopajeu.blogspot.com.br/


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