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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 10 de maio de 2015

Poesia: "Uma lágrima guardada", um soneto de Gilmar Leite

Uma Lágrima Guardada
À minha mãe Rita Leite
Uma lágrima eu guardo o ano inteiro,
No profundo da minha alma saudosa;
Como o pingo se oculta em uma rosa
Pra chegada do colibri faceiro.
O meu beija-flor foi-se em fevereiro
E deixou uma falta dolorosa,
Perfurando a lembrança carinhosa
Duma ausência que sinto até o cheiro.
Chega maio e, no segundo domingo,
De repente dos olhos brota um pingo
No deserto tristonho da saudade.
A lágrima que verto mostra as dores
Justamente no lindo mês das flores,
Pela falta de mamãe que me invade.
Gilmar Leite
Gilmar Leite
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