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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Poesia: "O circo chegou!", um poema de Dalinha Catunda

circo
Foto da Autora

O CIRCO CHEGOU!
cidade se alegrava,
Era grande a agitação.
Molecada se assanhava,
Cheia de satisfação.
Faziam estardalhaço
Correndo atrás do palhaço
Começava a animação.
Era o circo que chegava,
Mudando toda rotina,
Do meu pequeno lugar
Minha terra nordestina
Trazendo felicidade
Pra minha amada cidade
Nos meus tempos de menina.
No finalzinho da tarde,
O Palhaço as ruas ia,
Subia em pernas de pau,
Nem sei como não caía.
Atrás dele a criançada
Ia toda alvoroçada
Ao palhaço respondia:
“- Hoje tem espetáculo?
- Tem, sim senhor!
- Às sete horas da noite?
- Tem, sim senhor!
- Hoje tem marmelada?
- Tem, sim senhor
- As sete horas da noite?
- ”Tem, sim senhor”
Assim de rua em rua
Girava pela cidade.
Trazendo ao interior,
Alegria de verdade.
Atraindo a população,
Carente de animação
Carente de novidade.
O coro da meninada,
Ouvia-se ecoar
E o palhaço caprichava,
No seu jeito de cantar.
“- Eu vou ali e volto já,
- “Vou comer maracujá”
Como é gostoso lembrar!
Entre uma cantiga e outra
A turma escuta o que quer
“- E o palhaço o que é?
- É o ladrão de mulher!”
Era tanta alegria
Que o povo feliz sorria.
Duma bobagem qualquer.
“- Olha a moça na Janela”
Todos – “Olha a cara dela!”
Se repetia o palhaço
Em sua moda singela
Buscando a simpatia
Do povo que assistia,
Seu canto na passarela
- E quem responder mais alto
Ingresso pro circo tem!
“- O que é que a velha tem?”
“- Carrapato no sedém!”
Vamos: “arrocha negrada!”
E gritava a molecada
Fazendo graça também.
Não sei se minha saudade,
Também bate com a sua.
Não posso ver um palhaço
No circo ou mesmo na rua.
Que cantarolo baixinho
Com saudade e com carinho
O canto que se perpetua:
“Ô raio, o sol, suspende a lua.
Olha o palhaço no meio da rua…”
Dalinha Catunda
Eu Acho é Pouco - Dalinha Catunda
Jornal Besta Fubana

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