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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 22 de março de 2015

Poesia: “É o tempo veloz e corrosivo, assassino cruel da caminhada”, um mote glosado por Ivanildo Vilanova


“É o tempo veloz e corrosivo
Assassino cruel da caminhada”


É o tempo mudança de estação
Que o tempo é perfeito e é eterno
É quem muda o estio e o inverno
Primavera e a época do verão
Da pessoa que faz transformação
Pra cabeça ficar acinzentada
Faz matéria tornar-se maltratada
E o semblante ficar tão pensativo
É o tempo veloz e corrosivo
Assassino cruel da caminhada

É o tempo que rasga uma bandeira
É o tempo que estraçalha o polo
É quem muda demais o ser humano
Da idade primeira derradeira
É quem corta sem ter uma peixeira
É quem cura sem ter nenhuma espada
Que maltrata sem ter pena de nada
E deixa o morto nas ondas do arquivo
É o tempo veloz e corrosivo
Assassino cruel da caminhada

É o tempo que de mim ninguém tem pena
Fica muito pior quando ele passa
Que não tem compaixão de uma raça
Seja alva a ruiva ou a morena
Não ligou ao Visconde Barbacena
E a José Bonifácio de Andrada
A Caxias, Osório, Duque Estrada
Pedro Ivo, Silveira e Lêdo Ivo
É o tempo veloz e corrosivo
Assassino cruel da caminhada


Ivanildo Vilanova

Mote dado e defendido no Quintal da Cantoria pela dupla Ivanildo Vilanova e Raimundo Caetano.

CANTIGAS E CANTOS

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