Seguidores

Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Poesia: "Descansa o Rei do Baião Na sombra do juazeiro”, um mote glosado por Antônio Carneiro

Foto: Cenas do Filme: De Pai para filho

"Descansa o Rei do Baião
Na sombra do juazeiro”

Mote do poeta e educador Egito Siqueira

A pobreza está mais pobre
Depois da morte de "LUA"
Exu chora a falta sua
E de seu talento nobre.
A genética não descobre
Outro gênio sanfoneiro
Nem clonando o pioneiro
Das quebradas do Sertão
Descansa o Rei do Baião
Na sombra do juazeiro

O Sabiá hoje canta
Uma nota de saudade
Cantando infelicidade
Do canto que não encanta.
A sua tristeza é tanta
Que parece um prisioneiro
Na casa do carcereiro
Sofrendo de solidão
Descansa o Rei do Baião
Na sombra do juazeiro

Nem Sinhá Marica parteira
Consegue fazer um parto
O Cavalo teve infarto
Depois daquela carreira.
Nem rangido de porteira
E a flor do pau pereiro
A quentura do braseiro
Nem "caco" no matulão
Descansa o Rei do Baião
Na sombra do juazeiro


Poeta Antônio Carneiro
Antônio Carneiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário