
Depois da morte de "LUA"
Exu chora a falta sua
E de seu talento nobre.
A genética não descobre
Outro gênio sanfoneiro
Nem clonando o pioneiro
Das quebradas do Sertão
Descansa o Rei do Baião
Uma nota de saudade
Cantando infelicidade
Do canto que não encanta.
A sua tristeza é tanta
Que parece um prisioneiro
Na casa do carcereiro
Sofrendo de solidão
Descansa o Rei do Baião
Consegue fazer um parto
O Cavalo teve infarto
Depois daquela carreira.
Nem rangido de porteira
E a flor do pau pereiro
A quentura do braseiro
Nem "caco" no matulão
Descansa o Rei do Baião

Nenhum comentário:
Postar um comentário