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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 10 de agosto de 2014

CARTONERO > A poesia sobre duas rodas de André Arribas

Poeta transformou a bicicleta em livraria ambulante


 / Bobby Fabisak/JC Imagem

Bobby Fabisak/JC Imagem


As ruas, praças e parques sempre foram espaços abertos para encontros, diálogos e debates. Em tempos de ocupação urbana, discussões sobre mobilidade e uma vitrine aberta para a produção artística no universo virtual, a literatura começa a sair dos ambientes tradicionais de exposição nas livrarias e encontra nos lugares públicos um meio alternativo de convergência e diálogo mais direto com seu público. Fugindo da maré que arrasta os trabalhos para as redes sociais, autores procuram interagir cada vez mais com seu público-alvo. O olho no olho, tête-à-tête, substitui a cadência desenfreada de comentários e compartilhamentos virtuais pela opinião direta de seu leitor.
É por esse caminho que segue o poeta André Arribas. De sorriso largo, ele carrega sua poesia em uma verdadeira geringonça ambulante – como ele brinca ao falar de sua bicicleta – e busca a interatividade com as pessoas em parques e praças, com seu projeto Pé de Letra.
Foi no Movimento Cartonero que o ex-dono de bicicletaria encontrou o espaço ideal para expressar a poesia que estava inerte em sua mente. “Costumo brincar que a gente nasce poeta. A poesia paira sobre nós muito mais do que a gente imagina. As pessoas precisam apenas serem provocadas para descobrir sua arte. E daí é um passo para que ela se materialize. Quando isso acontece a gente se sente mais completo”, afirma.



O encontro com as publicações em papelão veio na última Bienal do Livro de Olinda com a palestra Não há papelão sem sonho, da professora portuguesa radicada na França Andrea Joana Silva. “Assisti à palestra e me encontrei totalmente. Vi que aquela era a forma ideal para me expressar e aproveitei para unir a literatura com minha outra paixão: a bicicleta. No dia seguinte já estava realizando meu primeiro livro cartonero”, revela André.

Da primeira publicação cartonera do poeta André Arribas para o nascimento do projeto Pé de Letra, passaram-se seis meses, tempo necessário para o amadurecimento da ideia e para tomar coragem para o novo caminho. “Demorei um pouco para criar coragem e divulgar meu trabalho. Tudo o que foge ao padrão que você está acostumado gera um pouco mais de receio”, explica ele, que hoje se dedica integralmente à poesia.

Alef Pontes

JConlin

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