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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Um belo poema da poetisa Dayane Rocha


Quando as maiores paixões
Na vida forem vividas
 
Se tornarão ilusões
Depois serão esquecidas.
 
Talvez por peitos mesquinhos
 
Que escondem seus espinhos 
No ventre da escuridão 
Depois de meses tristonhos 
Não restarão nem os sonhos 
Dos filhos da solidão.

Enquanto o riso adormece 
Na boca da madrugada
 
A mão de Deus logo aquece
Aqueles que não tem nada.
E a minha alma inquieta
Findou virando poeta
Sem ter sequer um motivo
Eu que um dia já fui forte
Vivo fugindo da morte
Sem saber se ainda vivo.

Se o meu peito hoje chora
E o meu olho está triste
 
Ele insiste em meia hora
E depois disso desiste.
Desiste dessa saudade
 
Pois meu peito na verdade
Mente pra ver se tem jeito
 
De ser feliz mendigando
Pois vive me enganando
Fingindo que ainda é peito.

Escuto passos tão perto
Chegando perto de mim
Depois eu vejo o incerto
Tendo a certeza do fim.
E sinto mil arrepios
 
Com suor e calafrios
 
Nessa carne tão pagã
E sem saber do futuro
 
Vejo o vulto do escuro
 
Trazendo o meu amanhã.


Dayane Rocha
27.07.14
Dayane Rocha

Facebook da Poetisa

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