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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Poesia: "A roedeira de Zé", por Antônio Carneiro


Quem foi ao lançamento do livro de ZÉ ADALBERTO, CENÁRIO DE ROEDEIRA. conteúdo de primeira e por isso resolvi dedicar a ele, meu poeta e amigo o seguinte trabalho:

A ROEDEIRA DE ZÉ

Tomei quinze saideira
Enchi o bucho de "mé"
Que sai cambaleando
Sem fazer quatro com pé,
Bebe tu e bebe eu
Belinha também bebeu
Com A ROEDEIRA DE ZÉ.

No dia da carraspana
Lá no bar de seu 'Mané"
Bebendo e tirando gosto
Com desgosto da "mulé",
Sai com dor no "micôco"
Devendo e pedindo trôco
Com A ROEDEIRA DE ZÉ.

Ao tentar sair andando
Só entrava macha a ré
Quando engatei a primeira
Tropecei em seu "Migué",
A frente ficou pra trás
Agora é que eu bebo mais
Com A ROEDEIRA DE ZÉ.

Pra cada verso ingerido
O meu amigo "Bebé"
Passava um "quartim" de cana
Depois lambia a "culé",
Tome verso e tome gole
Bebeu que ficou mole
Com A ROEDEIRA DE ZÉ.

Até Jacó incherido
Casado com "Izabé"
Depois de ler o "tá" livro
Desse poeta José,
Bebeu, caiu da cadeira
Depois dormiu na esteira
Com A ROEDEIRA DE ZÉ.

E nesse bendito bar
O meu "cumpade" Jessé
Botou um "lito" de cana
Numa cuia de coité
Da boca fez uma bica
E você sabe como fica
Com A ROEDEIRA DE ZÉ.

Até o próprio poeta
E você sabe quem é
Bebeu cachaça com rima
E deu cachaça a Mazé,
E são mais de vinte anos
Casados, fazendo planos
Com A ROEDEIRA DE ZÉ.

Poeta Antônio Carneiro
Antônio Carneiro

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