No teatro da vida sou ator
Que prefere o real à encenação,
Cada cena que faço é uma dor
Ou um riso que vem do coração.
Não me iludem a pompa e o esplendor
Como efeito da representação,
Nesse palco o que vale é o amor
Que se ama sem ter combinação.
E o viva de reconhecimento
Só me toca, me atinge ou enobrece
Se é dado com a peça em andamento,
Pois no fim, depois que a cortina desce,
Que me importa o louvor ou o lamento
Se não ouço o aplauso nem a prece?
Fernando Leite – 21/05/2014.
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