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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Poesia: "Concepção poética", por Virgílio Siqueira


Concepção poética

Ao poeta não cabe nome ou lume
(Luzir é essência de astros)

Ao poeta cabe a fibra não tecida do silêncio
(O ir pra bem longe de onde a poesia voa em seus versos)

Ao poeta não cabe a fibra da expressão tomada ao estro
A fibra não tecida do silêncio é o que lhe cabe
Para que nunca se sirva do composto
Além do deleite de sorvê-lo
Em seu nascedouro

Ao poeta cabe o recolher-se
Para que não morra nele o brilho do que canta

Para que não se exponha às agruras de inquietações terrenas

Estas que são impostas pelos que só entendem de bruteza e muro
Aos que acreditam que o mundo pode mover-se
Com asas de anjos e colibris

Ao poeta cabe a fibra não tecida do silêncio
(O ir pra bem longe de onde a poesia voa em seus versos)

Para que nunca descubram que ali
Dentro do poeta
Há um homem que sente fome e sede

Que reconhece a bruteza do muro
Mas que ainda acredita que o que move o mundo
São asas de anjos e colibris

Virgílio Siqueira 
Virgilio Siqueira

VAGA-LUMEAR - Página 403

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