
Regresso ao Sertão.
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No Recife resido e a lembrança
Do Sertão não tem fim no coração.
A cidade é enorme e sempre avança
Tem progresso e também poluição.
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No Sertão, eu me sinto uma criança
Que 'inda" brinca de roda e de pião.
Os meus pés tanto pula como dança
Quando pisam de volta no Sertão.
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A riqueza que vejo não atesto
Da ganância opressiva e do protesto
Mas, também vejo um lado de progresso.
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Esse lado, que eu vejo tem Cultura,
Poesia é a arte que figura
E a saudade é quem faz o meu regresso.
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Andrade Lima.
São José do Egito PE, 20-06-2014

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