Seguidores

Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Televisão: ‘Transformação profunda de conceito’ orienta nova programação da TV Globo

Direção do canal reforça ambiente criativo e investimento em formatos inéditos

Carlos Henrique Schroder. Diretor-geral da Globo diz que emissora ‘tem que ousar’
Foto: Agência O Globo
Carlos Henrique Schroder. Diretor-geral da Globo diz que emissora ‘tem que ousar’ Agência O Globo

GLOBO
SÃO PAULO — Um novo logotipo, que entrará no ar no domingo, com o “Fantástico”, é apenas um dos sinais das mudanças pretendidas pela direção da Globo. Criado por Hans Donner, ele “foge ao modelo metálico e representa uma transformação profunda de conceito” nas palavras de Carlos Henrique Schroder. O diretor-geral da emissora abriu sua fala no “vem_aí” — evento de lançamento da programação de 2014, na noite de anteontem — fazendo referência a “movimento” e “arriscar”. No dia seguinte, numa conversa com um pequeno grupo de jornalistas, voltou a reforçar a intenção de incentivar o ambiente criativo e de investir em segunda tela e em formatos inéditos:

— A gente acha que tem que ousar. Vamos, por exemplo, avançar na produção de séries semanais com ganchos fortes, algo a que o público americano está acostumado, mas que aqui ainda é novidade. Nossa cultura é a das novelas diárias. “A segunda dama” e “O caçador” vão ao ar uma vez por semana, e suas tramas não se encerram num só episódio. Cada capítulo terá um gancho forte chamando para o próximo. As temporadas serão curtas, e teremos, em vez de 12 produções, como no ano passado, 16.

Mexer em formatos, ele diz, é algo que vai alcançar até as novelas, produto mais tradicional da emissora. “Meu pedacinho de chão”, que estreia na segunda-feira, terá pouco mais de cem capítulos, ou seja, será mais curta do que a média, de cerca de 160. A ideia, no caso da faixa das 18h, é driblar as estreias durante o horário de verão, que afeta a audiência.

— Tais mudanças são resultado de fóruns de discussão internos que foram criados no ano passado para uma ampla reflexão sobre a programação. Desde o ano passado instituímos esses grupos polivalentes, com autores e diretores, que contam com cerca de oito pessoas. Já promovemos debates sobre seriados e atrações de variedades. Vamos fazer um sobre formatos brasileiros, outro sobre novelas.

Schroder detalha algumas das mudanças no produto mais tradicional da emissora:


— A conta tem que fechar, é claro. Uma trama com cem personagens é mais cara, mas uma história com 30 pode ser mais curta. E também pensamos num texto inédito para a faixa das 23h, que até agora tem sido ocupada com remakes. E estamos investindo em novos autores. Vêm aí novelas escritas por Rui Vilhena e Daniel Ortiz. No horário das 21h, que é uma produção mais robusta, o cuidado é grande, mas esse também será um caminho natural. O Walcyr Carrasco não é estreante em novelas, mas estreou na faixa. É só um exemplo.

A ideia, na linha de shows, é oferecer temporadas mais curtas para que a grade possa receber um número maior de gêneros. Mas essa vontade de avançar em novos terrenos se estende a outras plataformas. A recém-criada parceria com a Globosat é uma delas:

— Queremos testar novos programas, mas não temos espaço para a exibição de tudo. Então, o fato de a Globosat ter “Animal” (série que vai ao ar no GNT e já entrou em produção no Rio Grande do Sul, em parceria com a Accord) é uma maneira de oxigenar nossos talentos. O Edson Celulari, um ator de primeira linha, quis estrelar o programa. Achamos ótimo que isso aconteça. Mas a TV aberta continua sendo a nossa prioridade. Toda a nossa discussão de conteúdo é para garantir a liderança dela.

Para essa ampliação na cartela de formatos, vale também fazer parcerias. Uma delas, já acertada, será para a primeira minissérie aprovada para 2015, “Felizes para sempre”, que será escrita por Euclydes Marinho, autor da Globo, mas dirigida por Fernando Meirelles, da O2. A trama será ambientada num spa e deverá ir ao ar em janeiro.

Indagado se a aventura por novas linguagens pode trazer riscos para a audiência, Schroder diz que esta é importante, mas que “o desejo de bons números não pode ser uma meta única”:

— Não trabalhamos mais com trilho. O produto tem que ter relevância, cativar, ter abrangência. E aí a audiência vem, é consequência. A qualidade é o principal. Costumo fazer uma analogia com o futebol. O técnico não pode exigir do time um número de gols num jogo. Mas o time tem que jogar bem. Não queremos recuar por causa de audiência.
O desejo de promover o ambiente criativo não significa, afirma Schroder, deixar de ouvir as pesquisas. Elas, no entanto, não são determinantes. Há momentos em que a decisão de ousar prevalece. Foi o caso, afirmou, do beijo gay em “Amor à vida”:

— Não tínhamos pesquisa. Mas foi algo amadurecido. E o Walcyr propôs. A empresa não interfere no texto do autor, não existe isso. O autor tem liberdade para fazer o que quiser com a sua história, sabendo das limitações da Classificação Indicativa, que não são internas. O beijo foi bonito, foi construído. Saiu naturalmente. Depois que foi ao ar, tivemos uma resposta muito positiva no CAT (Central de Atendimento ao Telespectador): 95% das pessoas que ligaram falaram que aprovaram a cena. É muito.

Perguntado sobre o futuro de “Malhação”, há mais de uma década no ar, respondeu que acredita no fôlego do programa para muito tempo ainda. O mesmo vale para o “Big Brother”. E, sobre o “Vídeo Show”, que sofreu uma recente reformulação e enfrenta problemas de audiência, voltou a mencionar a ideia de “movimento”, tão frisada no “vem_aí”:

— Estamos fazendo avaliações constantes do “Vídeo Show” e achamos saudável que vários diretores passem pelo programa. São visões diferentes para uma atração longeva.

Novas tecnologias ocupam os planos com a mesma força da inovação de conteúdo. Perguntado se existe o desejo de se criar um serviço de streaming, Schroder contou que, em Minas, a Globo lançou um projeto piloto intitulado Globo TV +. Por R$ 12,90, o espectador pode assistir, no computador, à programação da emissora com uma margem de apenas poucas horas de distância da exibição na TV. Esse projeto deverá ser estendido a outras praças em breve. Ainda no terreno das novas tecnologias, há uma aposta forte em segunda tela. Em maio, durante o Brasileirão, a emissora vai lançar um aplicativo que permitirá, por exemplo, que o espectador aposte com um amigo quantos gols, cartões ou pênaltis acontecerão na partida. Aplicativos que pretendem “carregar” o freguês que está nas redes sociais para a televisão já existem para “The voice”, “BBB” e “Malhação”.

— Vamos trazer o sujeito que gosta de ambientes complementares — resumiu ele.

PATRÍCIA KOGUT
O GLOBO

Nenhum comentário:

Postar um comentário