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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

TECNOLOGIA: Projeção holográfica a serviço da música


Hologramas são usados para reviver nos palcos ídolos já falecidos. Cazuza foi atração no Rio, no último domingo

Parceiro musical de Cazuza (1958-1990), o saxofonista George Israel, do Kid Abelha, viveu um momento de grande emoção em novembro passado. Foi quando desceu do palco, no Parque da Juventude, em São Paulo, e pôde ver, bem de perto, a imagem holográfica do amigo cantando "Faz parte do meu show". No último domingo, dia 19, o músico passou por tudo novamente, só que na Praia de Ipanema, bem em frente ao local onde Cazuza morava, e onde os dois viveram a grande efervescência cultural do rock dos anos 1980. George Israel foi uma das estrelas de "GVT Music - Show Cazuza", espetáculo de luz, som e poesia, nas areias da praia.

A apresentação do rapper Snoop Dogg em 2012, quando cantou ao lado de uma projeção do amigo Tupac Shakur, assassinado em 1996

Idealizador do projeto, o produtor Omar Marzagão conta que pouca coisa mudou em relação à estreia, em São Paulo. Segundo ele, porém, alguns ajustes foram feitos no holograma, que não foi uma unanimidade entre os espectadores.

"Estamos tomando cuidados para que a tecnologia funcione melhor ao ar livre. E a banda será posicionada de forma a não bloquear a imagem holográfica, que terá uma luminosidade maior, com projetores mais potentes, tudo para recriar a sensação de show ao vivo. Também haverá telões maiores do que os de São Paulo. Nossa intenção sempre foi criar um espetáculo que emocione do primeiro ao último minuto. Ele tem grandes participações, videografismo, não se resume ao holograma", conta Marzagão, informando que o efeito é reservado para os últimos 20 minutos, nas músicas "Exagerado", "O tempo não para", "Amor, amor", "Faz parte do meu show" e "Brasil".

Os cantores Gal Gosta e Paulo Ricardo serão os convidados de uma banda que, além de George Israel, inclui outros músicos que acompanharam ou fizeram parcerias com Cazuza, como o cantor Leoni e o baixista Arnaldo Brandão, do Hanoi Hanoi. "Naquele primeiro show, a gente não sabia o que ia acontecer, e tudo foi muito emocional, até pela morte do João", diz Israel, referindo-se ao falecimento do produtor musical João Araújo, pai do cantor, que morreu justamente no dia daquele show. No domingo, quem não pode ir a Ipanema, conferiu o show através do site www.volta cazuza.com.br. A banda deve repetir a homenagem em abril, no Circo Voador, mas já sem o holograma.

O cantor brasileiro Cazuza, também revivido e m holograma, no último domingo

Tributos

A possibilidade de reviver ídolos já falecidos no palco encanta produtores, músicos e fãs. Na prática, no entanto, nem sempre a exibição é um sucesso. Entre as memoráveis apresentações com o uso desse tipo de recurso está a de Snoop Dogg no festival Coachella, na Califórnia, em 2012. Na ocasião, o rapper fez um dueto com o colega Tupac Shakur (que fora assassinado em 1996). Antes disso, contudo, o grupo virtual Gorillaz já usava a tecnologia a serviço de seus shows. A novidade no show do rapper não era necessariamente o recurso audiovisual, mas sim o uso dele para garantir a performance de um astro morto. Logo, correram notícias de que o Rei do Rock, Elvis Presley, seria o próximo músico a ressuscitar em espetáculos graças à tecnologia.

Ainda em 2012, porém, jornais começaram a levantar as implicações legais da organização de turnês com os grandes mortos. E o Digital Domain Media Group, responsável pelo show póstumo de Tupac, pediu falência. Mas nada impediu que hologramas dos finados rappers Eazy E e Ol´ Dirty Bastard se apresentassem em shows.

A revista Rolling Stone, aliás, chegou a promover uma enquete com seus leitores, questionando que artistas eles gostariam de ver novamente nos palcos em hologramas. O Top 10 contou com os clássicos do rock´n´roll, como Janis Joplin, Freddie Mercury, Jim Morrison e Kurt Cobain, e foi vencido com folga pelo mito da guitarra Jimi Hendrix.

No Brasil, alguns ídolos do rock também voltaram do túmulo (ou das cinzas) para o palco. Até Cazuza, o mais recente havia sido o holograma de Renato Russo, grande atração de um show organizado pelo filho do cantor, em junho passado, no Estádio Mané Garrincha,em Brasília. Cantando "Há tempos", o Renato virtual deixou bastante a desejar.

Prejudicado por falhas de som, transmissão com problemas técnicos e algumas performances desencontradas, o tributo, transmitido pelo canal Multishow, recebeu uma chuva de críticas nas redes sociais e acabou entrando na lista dos assuntos mais comentados no Twitter. 

Jornal do Nordeste

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