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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Poesia: À luz do nunca, por Virgílio Siqueira

Foto: À luz do nunca

Acostumei-me às mãos vazias
Ao mirar vago
E aos projetos vãos

Acostumei-me à palidez das perdas
E à inconsistência do talvez
Posta à luz do nunca

E, mesmo farto de incertezas e rebotalhos
E das migalhas do pão bolorento
Posto à mesa, qual fome

Ainda assim, prossigo

Todo dia sorvo a tirania das horas ocas
Onde tracejo desenhos inúteis
Em projetos de vento

(Palavras nunca flamejam quais lâminas)

Então, na hora do embate
Não tem serventia qualquer pronúncia
Como não se engrandece, ante o universo medíocre
Qualquer renúncia

O grotesco talvez seja a senha
Bruteza a chave
Estupidez a alavanca

Insensatez o que abre portas
Move e revolve o mundo dos hipócritas

O desenho se traceja na delicadeza das concepções
Mas são os brutos que erguem os muros
A soberba dos arranha-céus
(Que se impõem)

E vetam as luzes
E os encantos dos horizontes

Virgílio Siqueira                                                                                                       
À luz do Nunca

Acostumei-me às mãos vazias
Ao mirar vago
E aos projetos vãos

Acostumei-me à palidez das perdas
E à inconsistência do talvez
Posta à luz do nunca

E, mesmo farto de incertezas e rebotalhos
E das migalhas do pão bolorento
Posto à mesa, qual fome

Ainda assim, prossigo

Todo dia sorvo a tirania das horas ocas
Onde tracejo desenhos inúteis
Em projetos de vento

(Palavras nunca flamejam quais lâminas)

Então, na hora do embate
Não tem serventia qualquer pronúncia
Como não se engrandece, ante o universo medíocre
Qualquer renúncia

O grotesco talvez seja a senha
Bruteza a chave
Estupidez a alavanca

Insensatez o que abre portas
Move e revolve o mundo dos hipócritas

O desenho se traceja na delicadeza das concepções
Mas são os brutos que erguem os muros
A soberba dos arranha-céus
(Que se impõem)

E vetam as luzes
E os encantos dos horizontes

Virgílio Siqueira
Virgilio Siqueira

Fonte: Facebook

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