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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Poesia: Lágrimas de Deus, por Gilmar Leite

Foto: Lágrimas de Deus

Os serenos cristais da madrugada
Que nas flores cintilam sutilezas
São imagens com mil delicadezas
Desenhadas no corpo da alvorada.
Cada gota na flor sofisticada
Tem purezas dum anjo querubim;
Lindos pingos brilhando no jardim
Vão pra face de nobres prometeus
Os orvalhos são lágrimas de Deus
Sobre a taça purpúrea do jasmim.

Escorrendo nas folhas verdejantes
Dando beijos nos ramos delicados
Germinando amores mais sagrados
Abraçando as verdades triunfantes.
As gotículas das águas fulgurantes
Que dos céus aparecem sem ter fim
São sutis como o toque dum clarim
Solfejando nos montes Pirineus
Os orvalhos são lágrimas de Deus
Sobre a taça purpúrea do jasmim.

Um ligeiro e dourado beija-flor
Com seu bico sutil e pequenino
Guarda o pingo do liquido cristalino
Pra ofertar com ternura ao seu amor.
Cada pétala desperta um esplendor
Da natura que mostra o seu festim;
Vê-se Deus num sorriso de marfim
Sobre as flores tocando os gineceus
Os orvalhos são lágrimas de Deus
Sobre a taça purpúrea do jasmim.

Borboletas azuis em passarelas
Tomam banhos nos plácidos orvalhos
Lindos pingos cristais caem dos galhos
Revelando paisagens de aquarelas
São instantes das cores mais singelas
Sobre os tons delicados de cetim;
Cada pingo parece um querubim
Escorrendo dos olhos dos ateus;
Os orvalhos são lágrimas de Deus
Sobre a taça purpúrea do jasmim.

                                     Gilmar Leite

Lágrimas de Deus

Os serenos cristais da madrugada
Que nas flores cintilam sutilezas
São imagens com mil delicadezas
Desenhadas no corpo da alvorada.
Cada gota na flor sofisticada
Tem purezas dum anjo querubim;
Lindos pingos brilhando no jardim
Vão pra face de nobres prometeus
Os orvalhos são lágrimas de Deus
Sobre a taça purpúrea do jasmim.

Escorrendo nas folhas verdejantes
Dando beijos nos ramos delicados
Germinando amores mais sagrados
Abraçando as verdades triunfantes.
As gotículas das águas fulgurantes
Que dos céus aparecem sem ter fim
São sutis como o toque dum clarim
Solfejando nos montes Pirineus
Os orvalhos são lágrimas de Deus
Sobre a taça purpúrea do jasmim.

Um ligeiro e dourado beija-flor
Com seu bico sutil e pequenino
Guarda o pingo do liquido cristalino
Pra ofertar com ternura ao seu amor.
Cada pétala desperta um esplendor
Da natura que mostra o seu festim;
Vê-se Deus num sorriso de marfim
Sobre as flores tocando os gineceus
Os orvalhos são lágrimas de Deus
Sobre a taça purpúrea do jasmim.

Borboletas azuis em passarelas
Tomam banhos nos plácidos orvalhos
Lindos pingos cristais caem dos galhos
Revelando paisagens de aquarelas
São instantes das cores mais singelas
Sobre os tons delicados de cetim;
Cada pingo parece um querubim
Escorrendo dos olhos dos ateus;
Os orvalhos são lágrimas de Deus
Sobre a taça purpúrea do jasmim.

Gilmar Leite
Gilmar Leite
Fonte: Facebook do Autor

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