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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 4 de agosto de 2013

Luto »Morre poeta Homero do Rêgo Barros

Poeta deixa filhos, netos e um bisneto. Foto: Arquivo pessoalO poeta Homero do Rêgo Barros, de 93 anos, faleceu na madrugada deste domingo, vítima de insuficiência respiratória aguda. Ele estava internado desde o dia 18 de julho, no Hospital Real Português, onde foi realizado o velório, durante a manhã. O enterro foi marcado para o fim da tarde, no Cemitério Parque das Flores, em Jaboatão dos Guararapes.

Homero do Rêgo Barros nasceu em Olinda, em 4 de julho de 1919. O gosto pela poesia surgiu na adolescência. A sua obra é marcada por versos com influência parnasiana, na métrica e rima. A cidade natal e o Recife, onde morou a maior parte da vida, sempre estiveram presentes nos textos.

Em 1957, o livro Fragmentos recebeu prêmio da Academia Pernambucana de Letras (APL). Ele é autor deEstreia (1948), Vozes d'alma (1951), Rastros de Luz (1956), Ritmos íntimos (1958), Sob a luz da inspiração (1968), De parceria com Deus (1979), Cantos pernambucanos (1987) e Nas asas do tempo(1989), entre outros, totalizando 18 obras, entre livros e opúsculos. A literatura de cordel também serviu-lhe de inspiração, em mais de 100 folhetos.

Homero do Rêgo Barros deixa quatro filhos, genro, nora, netos e um bisneto. Ele era viúvo de Maria Nazaré Ramos Wanderley do Rêgo Barros, falecida em 2005.

Diário de Pernambuco


VER O RECIFE
(Homero do Rêgo Barros) 

Ver o Recife, para mim, é como
Viajar a bordo, conhecer Paris.
Pois de satisfação igual me tomo 
Ao que indo à Europa busca ser feliz... 

Louvando a Capital, que eu sempre quis,
Em cujos céus, qual dilatado pomo, 
Refulge a ebúrnea lua cor de giz, 
É assim, ventura rara, que eu te domo! 

Quanta beleza esta Cidade exige,
Ornamentada pelas suas pontes 
E pelas águas do Capibaribe 

Ver o Recife, neste meu País, 
É dos mares galgar os horizontes,
Viajar a bordo, conhecer Paris. 

(In Escritores vivos de Pernambuco, 1994, p. 22)

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