
Homero do Rêgo Barros nasceu em Olinda, em 4 de julho de 1919. O gosto pela poesia surgiu na adolescência. A sua obra é marcada por versos com influência parnasiana, na métrica e rima. A cidade natal e o Recife, onde morou a maior parte da vida, sempre estiveram presentes nos textos.
Em 1957, o livro Fragmentos recebeu prêmio da Academia Pernambucana de Letras (APL). Ele é autor deEstreia (1948), Vozes d'alma (1951), Rastros de Luz (1956), Ritmos íntimos (1958), Sob a luz da inspiração (1968), De parceria com Deus (1979), Cantos pernambucanos (1987) e Nas asas do tempo(1989), entre outros, totalizando 18 obras, entre livros e opúsculos. A literatura de cordel também serviu-lhe de inspiração, em mais de 100 folhetos.
Homero do Rêgo Barros deixa quatro filhos, genro, nora, netos e um bisneto. Ele era viúvo de Maria Nazaré Ramos Wanderley do Rêgo Barros, falecida em 2005.
(Homero do Rêgo Barros)
Ver o Recife, para mim, é como
Viajar a bordo, conhecer Paris.
Pois de satisfação igual me tomo
Ao que indo à Europa busca ser feliz...
Louvando a Capital, que eu sempre quis,
Em cujos céus, qual dilatado pomo,
Refulge a ebúrnea lua cor de giz,
É assim, ventura rara, que eu te domo!
Quanta beleza esta Cidade exige,
Ornamentada pelas suas pontes
E pelas águas do Capibaribe
Ver o Recife, neste meu País,
É dos mares galgar os horizontes,
Viajar a bordo, conhecer Paris.
(In Escritores vivos de Pernambuco, 1994, p. 22)
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