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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sábado, 30 de março de 2013

TEATRO: Crítica >> Cortes no texto dão mais agilidades à Paixão de Cristo do Recife

Espetáculo dirigido por José Pimentel é encenada até este domingo (31), às 20h. O acesso é gratuito

Drama cristão. Pela 17ª vez o diretor José Pimentel monta no Recife o espetáculo da Paixão de Cristo, no Marco Zero, que reúne um total de 80 mil pessoas durante cinco noites, para assistir ao drama do Nazareno. Neste ano, Pimentel optou por mudanças no roteiro escrito por ele mesmo, que deu novo ritmo à montagem. O elenco também foi alterado. O resultado foi um trabalho com uma estrutura de altos e baixos.

José Pimentel, veterano, vive Jesus há 36 anos. Sua interpretação é boa. A sua dicção e sua voz grave impõem força e emoção ao seu papel. O ator também acerta na composição gestual, sem pecar em excessos. Em teatro ao ar livre, para um grande público, o exagero de expressões costuma ser o maior erro de atores. A experiência de Pimentel lhe permite o acerto. 

No elenco principal da Paixão de Cristo, ganham destaque as interpretações dos já conhecidos Reinaldo de Oliveira, como Herodes; e Renato Phaelante, como Caifás. A jovem atriz Angélica Zenith tem uma desenvoltura boa no papel de Maria. Ela transmite a emoção da cena, com uma boa voz. No entanto, a diferença de idade entre Angélica, que tem pouco mais de 20 anos, e de Pimentel, que tem 78, dificulta o convencimento. Há dois anos, a mãe de Jesus era interpretada por Vanda Phaelante.  

Os cortes do roteiro da Paixão de Cristo deste ano foram feitos para diminuir o tempo de espetáculo e dar um ritmo mais rápido à encenação. Acertada opção, que deu fluidez à peça. Porém, os ajustes terminam afetando. No caso da cena da última ceia, as pausas cênicas de Jesus quando consagra a hóstia e o vinho é muita curta, tirando a carga emotiva do texto.

A trilha sonora une canções instrumentais – iguais às usadas em Nova Jerusalém – e também músicas como Jesus Cristo, cantada por Maria Bethânia, e Erguei as mãos, do Padre Marcelo Rossi. A iluminação, embora com alguns atrasos, como na cena de abertura, com a anunciação da vinda do Messias, é bonita. Eficiente e bem resolvidos são os cenários, assinados por Otávio Catanho. 

Mateus Araújo

JC

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