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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 11 de março de 2013

MÚSICA: Shows ao vivo em programas de rádio atraem público jovem


Show da banda indie Babe Florida no auditório da Rádio Roquette Pinto, na Praça da República
Foto: Leo Martins / Agência O Globo
   RIO - Na tarde do último sábado de fevereiro — e apesar do dia lindo, que pedia uma praia —, cerca de 40 pessoas esperavam à porta da Rádio Roquette Pinto, na Praça da República, no Centro, para assistir ao show da banda indie Babe Florida, expoente da cena “rock de quintal” da Baixada Fluminese. Convidada do programa “Geleia Moderna”, a banda se apresentaria das 17h às 19h, com transmissão ao vivo. Não eram apenas fãs da banda que esperavam sob o sol, mas frequentadores assíduos de shows gratuitos realizados em auditórios de programas de rádio — uma agenda quase secreta da cidade, que volta a chamar a atenção, principalmente do público jovem.
— Queremos dar espaço para nomes novos da música, que normalmente não têm datas em casas de espetáculos — diz o apresentador, Jorge LZ, que vê o público crescer a cada edição, graças à divulgação em redes sociais. — Já trouxemos Autoramas, Filhos de Judith, Letuce, Do Amor. No início vinham poucas pessoas, mas hoje recebemos cerca de 60, 70 por vez. É bacana porque são shows gratuitos, intimistas, com qualidade técnica, transmitidos on line. E ficam todos arquivados. Provavelmente é dos poucos registros desta cena contemporânea alternativa.
Na Rádio MEC, além dos programas de shows ao vivo tradicionais — como “Ao vivo entre amigos” (AM), de MPB, há mais de 20 anos no ar; “Época de ouro”, de choro; e “Sala de concerto” (FM), de música clássica —, há dois anos é veiculado o “Zoa som”, mais voltado ao público entre 14 e 21 anos, com shows ao vivo no auditório da rádio, no Centro, e debates com temas relacionados às apresentações. Acontece todas as quintas-feiras, às 14h, com transmissão por streaming na internet. Já recebeu artistas como o grupo Mohandas e a Orquestra Voadora. A última edição teve o bloco de carnaval Cinebloco e um debate sobre cinema e a premiação do Oscar. Foram cerca de 40 jovens, a maioria saída diretamente da escola para o auditório.
— No início, íamos até as escolas buscar este público e divulgar a programação de shows e debates. Hoje, não é mais preciso. São as escolas que nos procuram, para mandar listas de alunos querendo participar — diz Clara Araújo, apresentadora do programa, que acompanha a resposta positiva entre os jovens pela audiência e pelos comentários do site.

Mariana Filgueiras  
O Globo

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