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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 11 de março de 2013

MÚSICA: Banjo e bluegrass das ruas de São Paulo para a internet

Desde meados do ano passado, quem caminha pelas ruas de São Paulo pode se sentir no Kentucky ou no Tennessee, ao esbarrar com três sujeitos munidos de violino, banjo e bandolim tocando músicas folclóricas dos EUA. Pois o inusitado trio O Bardo e o Banjo lançou em fevereiro seu primeiro EP, "Synergy",

 A brincadeira começou quando Wagner Creoruska Junior foi para as ruas apresentar sua nova paixão: o bluegrass. Wagner toca desde os 13 anos e chegou a fazer parte de algumas bandas, sem sucesso. Durante uma viagem para Londres, em 2010, comprou um banjo e aprendeu a tocar o instrumento assistindo "vídeos de tiozinhos do interior dos EUA no YouTube". Começou no quarto de casa e, diante dos elogios dos amigos, decidiu inverter o processo usual de se lançar como artista.
— Qual a estrutura para se lançar hoje? Gravar um CD, divulgar entre os amigos, aí você consegue fazer shows. Pensei em inverter esse processo. Começar tocando para divulgar meu trabalho, e então gravar o CD. Catei meu banjo, a mala com a percussão e fui tocar na Estação Paraíso
Wagner lembra a data exata de sua primeira apresentação como "bardo": 12 de fevereiro de 2012, an estação Paraíso. O músico admite que a primeira experiência não foi nada fácil.
— Eu nunca tinha tocado na rua. Sabia onde queria ficar na estação, mas passei em frente pela primeira vez e não consegui parar. Aí vi que se não fizesse naquela hora, não faria nunca. Fiz e foi quando tudo começou. As pessoas pararam para olhar e já teve gente querendo tirar foto, perguntando onde encontrava a música. Ali nasceu o Bardo e o Banjo. Pensei o nome, criei uma página no Facebook e tentei arranjar um show, mas não tinha repertório ainda.
 

 A encarnação solo durou cerca de dois meses. Numa noite, Wagner tocava na esquina da Paulista com a Augusta quando foi abordado por Antônio.
— Ele ficou vendo e pediu para tirar um som comigo. Aí pegou o violino e parou uma galera na frente. Ficou legal pra caramba e a gente fez uma parceria.
Além das apresentações na rua, a dupla começou a tocar em festas de aniversário, casamentos e conseguiram um show no All Folks Fest, no Centro Cultural Rio Verde. Na cara e na coragem viajaram para Porto Alegre, tocaram durante o Festival de Gramado e passaram um fim de semana no Rio, com shows em Niterói e Ipanema.
Com o projeto ganhando corpo, decidiram que estava na hora de trabalhar material próprio, mas tinham uma limitação: nenhum dos dois cantava. Wagner então chamou um amigo de infância, Marcos, que completou o trio com voz e bandolim.
   

 A partir de janeiro, resolveram focar os esforços em arrecadar dinheiro para gravar o EP. Em quatro dias de crowndfunding analógico nas ruas de São Paulo levantaram os R$ 3 mil necessários para a gravação. Foram para o estúdio e gravaram as cinco canções: duas próprias ("Sweetums" e "Summer Rain") e três tradicionais americanas ("Angeline the baker", "Lost indian" e "Blue moon of Kentucky").
As apresentações na rua continuam. Todos os sábados eles estão na feira da Praça Benedito Calixto e, aos domingos, na Liberdade. Em janeiro fizeram quatro shows no Sesc Pinheiros e no último sábado de abril estarão no Sesc Osasco. No dia De São Patrício, 17 de março, devem tocar em alguns pubs de São Paulo.
No vídeo abaixo, Wagner fala sobre suas motivações para lançar O Bardo e o Banjo, em meio a imagens de apresentações do trio.
 

Eduardo Rodrigues 
O Globo 

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