O RIO DA MINHA INFÂNCIA
Igualmente vários rios do Brasil,
o Rio Pajeú, no percurso de São José do Egito, encontra-se praticamente morto e
deformado. Este rio lendário, agredido pela especulação imobiliária e pela
destruição da mata ciliar, mostra um leito desertificado e uma aparência
confusa, parecendo não mais existir. Na outrora existência da minha meninice, o
encantador Rio Pajeú esbravejava no inverno e deixava poços durante o ano, onde
eu e os moleques da amizade lúdica, tomávamos banhos e pescávamos corrós,
traíras, piabas, piaus e mandins. Foi um tanto triste vê o rio que inundou de
alegria meu tempo de menino, hoje, mostra-se todo deformado e desertificado.
Por Gilmar Leite
Facebook do autor
Nenhum comentário:
Postar um comentário