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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A poesia de Paulo Robério


O sol esturrica o chão
Queima o resto que há de flora
O pouco d'água evapora
Na caldeira do verão
Ninguém ouve mais trovão
No solo não cai neblina
Aqui mesmo em Petrolina
É grande a calamidade
Não chove mais na cidade
Nem na área campesina.

Já vendo a hora morrer
Meus animais sem ração
Eu fiz uma plantação
De palmas pra socorrer
Gastei muito sem poder
E trabalhei no pesado
Mas não tive resultado
Reclamo da minha sina
Pois o galo de campina
Comeu o que foi plantado.

Esse bicho esfomeado
Não quer comer o xerém
Que comprei no armazém
E espalhei no roçado
Quer matar de fome o gado
Destruindo a plantação
Pus espantalho no chão
Pra ver se espantava ele
Virou foi poleiro dele
E minha palma a ração.

Palma Orelha de Elefante
Lá da Agro Curaçá
Eu plantei ela por cá
Achei muito interessante
E pensei que ia avante
Por ser livre do Carmim
Mas não é do "passarim"
Apenas da Cochonilha
Meus nervos tão uma pilha
Vendo ela chegar ao fim.

Não sei mais o que fazer
Pra não ter mais prejuízo
Alguma ação é preciso
Adotar pra reverter
Ou a palma vai morrer
Ou os passarinhos vão
Ou Deus manda a solução
Que querendo Ele não tarda
Ou recorro a espingarda
Carabina de pressão.


Paulo Robério
Paulo Roberio

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