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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Poesia: "Ilusões", um poema de Antônio Nunes


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ILUSÕES

Quem sai em busca de flores
No lugar onde não têm
Pode ser que encontre espinhos
Muito provável também
Voltar sem nenhum dos dois
Sem sentir cheiro depois
Sem se espinhar por ninguém

Quem na vida vai e vem
Pelo vale dos amores
Sem se furar nos espinhos
Que sempre provocam dores
Os pés nunca serão gastos
Pisando nos campos vastos
Do chão coberto de flores

Quem nunca sentiu as dores
Das marcas de uma paixão?
Quem nunca ouviu os acordes
Das cordas de um violão?
Quem nunca se embriagou
Sobre o resto que sobrou
No botequim da ilusão?

Nas noites de solidão
Quem não sentiu nostalgia?
Quem nunca buscou prazeres
Trocando a noite no dia?
Quem nunca apagou seus sóis
Deitado sob os lençóis
Dos tragos da boêmia?

Quem nunca na alegria
Dos carnavais não brincou?
Nos salões qual colombina
Sem frevar, se acomodou?
E qual o Pierrot ranzinza
Na quarta-feira de cinza
De saudade não chorou?

Autor: Antônio Nunes  

CANTIGAS E CANTOS

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