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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 7 de maio de 2020

A poesia de Nenen de Santa


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Minha casinha pequena
Minha flor de açucena
Meus eternos madrigais
Minhas manhãs nebulosas
Orvalhos, pétalas de rosas
Que já não os vejo mais.

Sonho de simplicidade
Despido de vaidade
A correr pelo terreiro
a brisa a trazer fragrância
E xexéu com elegância
Cantando no juazeiro.

As brincadeiras primeiras
O negror das cumeeiras
Da casa dos meus avós
O tempo foi apagando
Um sol que viveu brilhando
Nascido dentro de nós.

Minhas primeiras canções
Cantadas com violões
em camarins abstratos
A sombra dos mulungus
A flor dos mandacarus
São meus primeiros retratos.

Um concriz esvoaçante
Pelo espaço traçante
Voou a eternidade
Apesar de pequenino
Compôs a letra do hino
Que canta minha saudade.

Raiar dos primeiros dias
Um bulício de fantasias
A vicejar sobre mim
Mas o tempo em sua orquestra
Cessou a minha seresta
E nela, puseram um fim.

O tempo com ignorância
Me carregou a infância
Deu de presente o desgosto
Hoje já com meia idade
Carrego a minha saudade
E algumas rugas rosto.

Nenen de Santa.

Cantigas e Cantos

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