Querendo alcançar a meta,
Mas de maneira discreta
Vou mudando o meu roteiro,
Com esse jeitão roceiro
De mansinho fui chegando
E já estou “Proseando
Na sombra do Juazeiro”!
E dela faço usufruto,
Pois um poeta matuto
Não deixa de ser caipira,
Sempre fala em macambira
Umburana e marmeleiro,
Mandacaru e facheiro
Mas ao longo do caminho
Para e descansa um pouquinho
Na sombra do Juazeiro.
Tão refrescante e gostosa,
Convida a gente pra prosa
Que já começa animada,
A poesia embalada
Nesse clima alvissareiro
Manda inspiração ligeiro
Para o poeta cantante
Que aqui repousa um instante
Na sombra do Juazeiro!
Dessa sombra acolhedora,
Que é a grande protetora
E de forma absoluta
Qualquer animal disputa
O espaço desse sombreiro,
Até o velho umbuzeiro
Vai passar despercebido
Pois o lugar preferido
É a sombra do Juazeiro!
O besouro e a abelha
A vaca, a cabra, a ovelha,
A galinha, o pato, o ganso,
Cavalo, jegue, boi manso,
O sabiá prazenteiro,
O galo deixa o poleiro
Aonde vai pernoitar
E também vem se abrigar
Na sombra do Juazeiro!
De bonança e calmaria,
Versejo com alegria
Dando um capricho na rima
Aqui tem matéria prima
Pra cantar um dia inteiro,
Esse ambiente fagueiro
A qualquer um só faz bem.
Caro leitor, vem também,
Pra sombra do Juazeiro!
Fonte: Proseando na sombra do juazeiro
Jornal Besta Fubana
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