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Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

A poesia de Nenén de Santa


La imagen puede contener: Valdecir Filho, primer plano y exterior

Se fez silêncio, até que enfim
Que escute as liras do esquecimento
Que sorria, que cante e curta meu lamento
Na vaga penumbra do meu camarim
Que chore do início e vibre do fim
Vagueie aleatório, por vereda incerta
E cante sozinho na rua deserta
Sem espaços demarcados nem diâmetros
Sem luz, sem vínculos nem parâmetros
Eu me livre dessa grade que me aperta.

Que eu me beije, que eu delire
Diante a torrente da enchente a esmo
Que me cobre, que grite a mim mesmo
Um ego atroz, que mude, que se inspire
Que morda, que chore, que respire
A essência efêmera que embriaga o louco
E que grite ao nada em tom opaco e rouco
Que seja o andarilho do mais ermo caminho
E que véu do nada me deixe sozinho
Para mostrar-me que o que fiz, foi pouco

Nenen de Santa.  

CANTIGAS E CANTOS

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