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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Poesia: "A razão não me deixa perdoar E o amor não me deixa lhe esquecer.", um poema de Alexandre Moraes

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Foto: Arquivo do peota 

A razão não me deixa perdoar
E o amor não me deixa lhe esquecer.

Eu sofri cada dia que passou
Desde o dia do triste acontecido,
Sendo um só e vivendo dividido
Sem saber o que quero e o que sou.
Talvez diga: você me abandonou.
E eu já sei o que é que eu vou dizer:
É difícil demais ser e não ser,
É difícil demais eu entender,
Se nem mesmo você sabe explicar.
A razão não me deixa perdoar
E o amor não me deixa lhe esquecer.

Nunca fui o melhor dos companheiros
Nunca fui, nem sequer, um bom amigo
Tive longe nas horas de perigo
E mais longe dos poucos conselheiros.
Mas chorei, se não só, um dos primeiros,
Vendo a um e a outro padecer.
Se não fiz, eu não fiz por não saber
Nem os meus sentimentos controlar.
A razão não me deixa perdoar
E o amor não me deixa lhe esquecer.

Vai o mundo julgar o nosso caso
Cada um se achando mais esperto.
Vão dizer que é bom eu tá liberto
E você pra ser livre ter um prazo.
Qualquer dia, no prazo ou com atraso
Nossos olhos pedintes vão se ver.
Talvez falte uma voz para dizer
O que só um olhar pode expressar.
A razão não me deixa perdoar
E o amor não me deixa lhe esquecer.

Sou um só, sou eu mesmo e meus defeitos,
Foi assim que um dia nós nos vimos,
Foi assim que nós dois nos assumimos,
Parecendo ser uno os nossos jeitos.
Se caminhos surgiram mais estreitos,
Não os pude contigo percorrer.
Se meu corpo não tinhas como ver
Sabe Deus que eu fui sempre teu par.
A razão não me deixa perdoar
E o amor não me deixa lhe esquecer.

Há quem diga que é fácil ser poeta
Só por ter com o Pai conexão
E diante da falta de razão
Encontrar um lirismo que o completa.
Mas falando pra ti, sei que a meta
Este fraco poeta há de bater.
E o pra frente do jeito que vai ser
Só o júri de Deus pode julgar.
A razão não me deixa perdoar
E o amor não me deixa lhe esquecer.

Alexandre Morais, 19//11/19 

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