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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 19 de maio de 2019

Poesia: "Depois de uma década", um poema de Andrade Lima

A imagem pode conter: planta, árvore, céu, ar livre, água e natureza

DEPOIS DE UMA DÉCADA!

Há dez anos o açude Jureminha
Transbordou no Sertão Pernambucano.
Após isso enfrentou o desengano
vendo a seca sugar o que ele tinha.
Até mesmo o carão que advinha
Com o tempo também ficou calado,
Mas com Deus o que é bom está guardado
E em dois mil e dezenove a passarada
Meia noite escutou foi a zuada
Do trovão e da chuva no telhado!

Este açude por "VELHO" é conhecido,
Só porque um mais novo construíram.
Foi no velho que o povo sacudiram
O seu manto risonho e colorido.
Vejo o "NOVO" também sendo atingido
pelo nível que foi acumulado.
O roceiro acordou todo animado
E um boêmio falou: - de madrugada
Lá no bar escutei foi a zuada
Do trovão e da chuva no telhado!

De manhã muita gente o "Velho açude"
visitou transbordando de alegria.
Viu o sol dar adeus pra mais um dia
E um velhinho dizer com plenitude:
- obrigado, Senhor pela saúde
E por ver quem está necessitado.
O vaqueiro aboiar, trancar o gado
E falar para a turma na calçada:
- Meia noite escutei foi a zuada
Do trovão e da chuva no telhado!

O Sertão está rico até demais!
Sangrou "BROTAS" - barragem de "Afogados
Da Ingazeira", alegrando os castigados
Pela seca voraz (os animais).
O cenário mudou e os vegetais
ganham trajes da loja do sagrado.
São José do Egito (Berço Amado)
Viu seu rio cantando uma toada
Meia noite na orquestra sanfonada
Do trovão e da chuva no telhado!

Andrade Lima
18/05/2019









CANTIGAS E CANTOS

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