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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Poesia: "O outro lado da mesma face", um soneto de Flávio Petrônio


A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas a caminharem, pessoas em pé, sapatos e ar livre

O OUTRO LADO DA MESMA FACE  


Às vezes em que a tristeza me abraça,
Abraço-a, em plena legitimidade,
Assim como abraço a felicidade
Suspenso pelo seu estado de Graça.

Estar triste é viver o que me enlaça,
Fragmentando o sentido da vontade.
Ser um triste é olhar em contrariedade,
Assistindo a uma névoa que lhe embaça.

Tristeza, execrada em entendimento,
Não deixa de ser mais um sentimento
Depurando-nos com a nostalgia.

Tristeza ocupa o olhar em expansão,
Escondendo a própria contradição
Por ocupar mesma face que a alegria

Poema: Flávio Petrônio
Fotografia: Flávio Petrônio, Granada - Espanha 2016.
A imagem pode conter: Flávio Petrônio, sentado, óculos de sol e ar livre

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