Muitas vezes em troca de comida
Hoje vivo entregue pra bebida
Neste mundo sofrendo humilhação
Sou chamada mulher da perdição
Porque vivo no mundo das escuras
Me deitando com várias criaturas
Vendo um sonho de vida destruído
O silêncio da noite é quem tem sido
Testemunha das minhas amarguras.
Minha casa era os negros cabarés
Meu transporte no mundo, foi meus pés
Fui a dama da noite enluarada
Hoje vivo na rua embriagada
Sendo exposta as vezes a torturas
E assim levo umas vida de loucuras
Meu presente é bastante oprimido
O silêncio da noite é quem tem sido
Testemunha das minhas amarguras.
Me vendia por qualquer um palpite
Hoje em dia se recebo um convite
É de alguém pra sair do "mei" da estrada
E assim vivo eu desamparada
Do passado sentindo as queimaduras
Relembrando as minhas aventuras
Que ficou no presente esquecido
O silêncio da noite é quem tem sido
Testemunha das minhas amarguras.
De alguém que já desfrutou de mim
Que com raiva tentou me dar um fim
Por motivos que nem mesmo eu sei
Sinto falta de quem eu mais amei
Quem jurava me dar muitas farturas
Acabou-se as minhas formosuras
Meu comércio de amor ficou falido
O silêncio da noite é quem tem sido
Testemunha das minhas amarguras.
Glosa-Vanilson Cabeção
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