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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sábado, 7 de julho de 2018

Poesia > A poesia de Nenen de Santa


Foto de Gilberto Lopes.

Infinito céu sombrio
De aspecto amortecido
Onde nada tem colorido
Muito menos luzidio
A própria curva no rio
Se perde sem rumo certo
E um pálido céu deserto 
Chega nos congela a alma
Uma inquietadora calma
Nos mostra um mundo incerto.

O silêncio que apavora
Nos machucando a ferida
Acho que a própria vida
Daqui ela foi embora
Eu acho que a aurora
Não vai mais aparecer
Jamais irá aquecer
Esse recanto profundo
Espalhando luz no mundo
Para que eu possa viver.

Quase nada resta mais
A não ser, só eu mesmo
Qual louco que canta a esmo
Em vãos espirituais
Em abismos abissais
Trilhando o desconhecido
Como fantasma perdido
Em noites de ventanias
Na forca das agonias
Sufocando meu gemido.

Nenen de Santa. 

CANTIGAS E CANTOS

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