Pelas retas viveu "Curvas"
Clareando as águas turvas
De um rio que passava além
Por Pequena Rezadeira,
Job, Cancão, Antôin Pereira
Zeto ao mundo eternizou
Uma vida Severina
Na paisagem nordestina
Do que Biu Doido aprontou
Viveu cenário "Absorto"
Ao trazer de longe porto
Lisboa Revisitada
E em cada boca ressoa
A poesia de Pessoa
Zeto cantou sem "Segredos"
Caminhou no "Rastro Antigo"
E ao violão, seu amigo,
Encontrou novos enredos
Versejou por São José
Tantos lugares e "Até"
Teve Em Canto em cada filho
Nunca foi "Pela Metade"
Viveu qual intensidade
De uma forte "Queimada"
E uma linda parceria
Na Estrada, Zeto e Bia
Fizeram "Marcolinada"
"Realismo Virtual"
Poeta transcendental
Rompeu mesmice e achismo
Em cada alma deserta
Mostrou que a arte liberta
Ao ver na noite seu teto
Vate em psicodelia
Salve a música e a poesia
E a existência de Zeto!
Nenhum comentário:
Postar um comentário