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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 24 de abril de 2018

Poesia: "Cenário de Inverno", um poema de Antônio Nunes

Foto de Antonio Nunes Batista Nunesabn.

Cenário de Inverno
 
Nas matas reverdecidas
Se escuta a voz do cancão
E a luz da riqueza surge
Iluminando o Sertão
E a chuva faz a fartura
Nascer das grotas do chão

Se escuta cedo a canção
Da passarada na mata
Por entre as folhas pequenas
Pingos d'agua cor de prata
Dão volume a correnteza
Pra passear na cascata

Um grilo faz serenata
Que o assobio dá açoite
Uma galinha abra as asas
Pra que a ninhada se amoite
Oferecendo o conforto
Pra os filhos passarem a noite

O bacurau faz pernoite
Na solidão do lajedo
A lua ilumina as matas
Brilhando no céu sem medo
Mostrando pra noite escura
Que ela conhece o segredo

A flor revela o enredo
Da fórmula de seu perfume
Pra se tornar mais bonita
Pousa nela um vaga-lume
Iluminando o cenário
Pra noite nao ter ciúme.

Surge no alto do cume
Camadas de neve fria
São flocos brancos caindo
Costurando a fantasia
Abraçando o fim da noite
E beijando a boca do dia.

Autor. Antônio Nunes

CANTIGAS E CANTOS

Um comentário:

  1. Eu tentei ler pelo celular, mas essa cor azul com as fotos de fundo não dão contraste, fica impossível de ler. Seus bom se desse pra mudar a cor de da letra.

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