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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Poesia: "Pra Que?" Um soneto de Beatriz Marinho

Foto: imagem/Google

Belo soneto  de Beatriz Marinho, filha de Antônio Marinho, tia de Bia, mãe de Antônio Marinho. ... O soneto que segue, foi encontrado por Helena, sua irmã, três dias depois de sua morte, embaixo do colchão de sua cama.

Pra Que?

Para que se viver, se mesmo a vida 
Nos conduz ao final de tudo, enfim ?
Se a cada passo por fim adormecida,
A própria glória vai buscando o fim?

Para que se sonhar , se mesmo o sonho
Não compensa a tristeza de viver?
Do pesar mais amargo e mais medonho
Que nos traz a certeza de morrer? 

Para que se sorrir, se este sorriso
Que aflora aos nossos lábios muitas vezes
É fugaz, fingido ou indeciso?

Quero apenas chorar, chorar somente,
Pois se pranto não afasta os meus revezes
Porém torna o sofrer menos pungente.

Beatriz Marinho

Fonte: Facebook de Maria Helena Marinho

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