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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Poesia: "Palhaço que ri e chora", um poema de Lourival Batista

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Palhaço que ri e chora

Pinta o rosto, arruma palma
Dentre os néscios e sábios
O riso aflora-lhe os lábios
A dor tortura-lhe a alma.
Suporta com toda calma
Desgosto a qualquer hora;
Ama sim, mas vai embora
Vive num eterno drama:
Pensa, sonha, sofre e ama
Palhaço que ri e chora.

Tem horas de desespero
Quando a vida desagrada
Sentindo a alma picada
Tem que ir ao picadeiro.
Se ama esquece ligeiro
Porque ali não demora
Chagas dentro, rosas fora
Guarda espinho, mostra flor
Misto de alegria e dor
Palhaço que ri e chora.

Se quer alguém com desvelo
Deixar é martírio enorme
Se vai deitar-se não dorme
Se dorme tem pesadelo.
Sentindo um bloco de gelo
Lhe esfriando dentro e fora
Desperta, medita e chora.
Sente a fortuna distante
Julga-se um judeu errante
Palhaço que ri e chora.

Palhaço, tem paciência!
Da planície ao pináculo
O mundo é um espetáculo
Todos nós uma assistência.
Por falta de consciência
Gargalhamos sem demora
Choramos a qualquer hora
Sem força, coragem e fé
Porque todo homem é
Palhaço que ri e chora

Lourival Batista 

Fonte: A verdade

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