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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Poesia: "Distância e saudade", um poema de Antônio Nunes

Foto de Antonio Nunes Batista Nunesabn.
Distância e saudade. 
Um fez uso de técnica e instrumento
Velocímetro, planilhas e escalas
E o outro em silêncio fez as salas
Do cimento da voz do sentimento 
Nunca soube medir o cumprimento 
Nem tem trena, nem metro, nem barbante
E pelas portas da sala do semblante
Muitas lágrimas despeja no terreiro
Quem criou a distância era engenheiro 
E quem criou a saudade era um amante
Um criou a estrada pra passagem 
Encurtando o percurso da distância 
E o outro ao nascer já na infância
Não sabia o percurso da viagem
Quando abriu a tramela da garagem
Percebeu que o caminho era distante 
E resolveu se tornar um viajante
Sem chegar, apesar de andar ligeiro
Quem criou a distância era engenheiro 
E quem criou a saudade era um amante
Um criou suntuosas construções 
E outro inventou sem ter maldade
Estruturas da massa da saudade
Nos andares febris dos corações
No serviço o pincel das ilusões
Caprichou na pintura e no corante
E no momento da chama inebriante
Não deu tempo apagar o candeeiro 
Quem criou a distância era engenheiro 
E quem criou a saudade era um amante.
Autor: Antônio Nunes. 
Mote : Gumercindo da Lagoa

CANTIGAS E CANTOS

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