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Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sábado, 1 de abril de 2017

Poesia: "Soneto de abril", um soneto de Lêdo Ivo


SONETO DE ABRIL

Agora que é abril, e o mar se ausenta,
Secando-se em si mesmo como um pranto,
Vejo que o amor que te dedico aumenta
Seguindo a trilha de meu próprio espanto.

Em mim, o teu espírito apresenta
Todas as sugestões de um doce encanto
Que em minha fonte não se dessedenta
Por não ser fonte d'água, mas de canto.

Agora que é abril, e vão morrer
As formosas canções dos outros meses,
Assim te quero, mesmo que te escondas:

Amar-te uma só vez todas as vezes
Em que sou carne e gesto, e fenecer
Como uma voz chamada pelas ondas

Lêdo Ivo

Fonte: Minhas poesias favoritas

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