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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Poesia: "Saudade de minha infância", um poema de Vanilson Cabeção


SAUDADES DE MINHA INFÂNCIA

Que saudades da infância 
Mais a vida continua
Quando criança brinquei
De toca, dono da rua
Pedia bênção aos mais velhos
E até mesmo pra lua.

A única obrigação 
Era passar na escola
De aprender as piadas 
Do palhaço caçarola 
E rezar para o vizinho
Nunca rasgar nossa bola.

Se "arengace" na rua
Em casa era uma pisa
Mãe pagava o cintura
Tirava minha camisa
E o resto não vou contar
Porque sei que não precisa.

Histórias do "papa figo"
E de "Maria florzinha" 
Eu me mijava de medo
De ir "sozin" na cozinha
Isso tudo só por conta
De uma tal de "Carochinha".

Ir na missa aos domingos
A primeira comunhão 
Me lembro do "catecismo"
Aulas de religião 
Tudo isso ensinava
As coisas da salvação.

As notinhas de cigarro
Valiam mais que dinheiro 
Minha coleção de bilas
Pipa em talas de coqueiro
Do pião de goiabeira
E da flecha de marmeleiro.

Quebra queixo, e beira seca
Nego bom, e mariola
Refresco de framboesa 
Em frasco de coca cola
Quando ganhava um trocado
Eu enchia a "rabichola".

Depois veio o vídeo game
Computador, celular
Acabou os orelhões 
Máquina de datilografar
Ninguém mais escreve carta 
Nem tem tempo pra falar.

É cada coisa que chega
Que nem mesmo eu sei falar
"Uatizap", "estagram"
Para se comunicar
Com tanta inovação 
O que mais falta chegar.

Por último o "Pokémon"
Que veio para o Brasil 
Agora "Baleia Azul"
Uma febre infantil
Pra terminar o diálogo 
"VÃO PRA PUTA QUE PARIU".

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