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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Poesia: “A noite é uma criança E eu sou o brinquedo dela”, um poema de Diniz Vitorino

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“A noite é uma criança
E eu sou o brinquedo dela”

Adoro a noite estrelada
Pra cantar beijando as flores
E logo morrer de amores
Nos braços da madrugada;
Uma estrela prateada
Há de me servir de vela
E em cada flor amarela
Deixo um verso por lembrança…
A noite é uma criança
E eu sou o brinquedo dela.

A noite é mansão divina
Onde versejo e namoro,
A Lua, noiva que adoro,
Ninfa esbelta e pequenina;
Minha dócil bailarina,
Pura, divinal e bela;
Eu poeta, ela donzela,
Enquanto eu canto ela dança.
A noite é uma criança
E eu sou o brinquedo dela.

O céu é alva parede
Por onde a noite entra e sai;
Cada neblina que cai
Na terra me mata a sede;
Cada nuvem é uma rede
Feita com malha amarela;
A Lua se deita nela,
Deus pega o punho e balança…
A noite é uma criança
E eu sou o brinquedo dela.

Diniz Vitorino

Repentes, motes e glosas
Jornal Besta Fubana

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