Sem o seu ninho seu primeiro leito
Já chorou tanto que feriu o peito
Sem saber dos filhos, do lugar que estão.
Volta de novo a reparar direito
De galho em galho a espreitar com jeito
Procura ainda, mas procura em vão.
Levando as horas a gemer sozinha
Eriça as penas, depois as sacode.
Se tivesse pranto choraria tanto
Mas sem ter pranto quer chorar não pode.
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