Porque levaste o viço, a juventude?
Tomou-me um medo com a amplitude
Que só a morte traz, eu admito!
Quero o vigor de volta, a plenitude,
Pois não suporto ver a longitude
Do que já fui para o que hoje fito.
O tempo, e fez a crítica, velada:
- Olhai o campo e vede os troncos brutos!
Mas são mais velhos, com ela enrugada,
Que dão pra ti os seus melhores frutos.
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