E a sua passagem aqui na terra.
Ela faz você enxergar o que o olho,
Da carne não ver sem lágrimas,
Poesia é sentimento puro,
Dentro da poesia não tem mentira,
Não tem covardia nem traidores,
A poesia é o amor em sensibilidade,
Dobrada milhões de vezes,
Para alcançar um bom Poeta.
Trilhões de casinhas fachadas esperando,
Um verso uma quadra uma décima,
Um poema livre e solto para morar.
E em cada janela de casinha,
Tem a lembrança de um verso,
Na sua memória de poeta,
Toda vez que você quiser recitar,
A poesia esta lá morando feliz,
No coração de quem a guardar.
Faz um cidadão Poeta no futuro,
A poesia cria asas de condor em nos,
Faz agente discernir o bem do mal com amor,
Deixa a humanidade vendo flores,
Nos olhos quando a cede do mal vem,
Se a poesia que dizemos ter em nos,
Não se externa em nossos atos diários,
Estamos sendo hipócritas mentirosos,
O poeta tem que ser um poema jorrando.
É um filho da mãe natureza exemplar,
Como posso fazer poesia e ser maléfico,
Agir de má fé com meus irmãos de terra,
Então ser poeta é ter uma manta que recebemos,
Da nossa mãe natureza para sermos passarinhos,
Dos gorjeios dos sentimentos santos de DEUS,
Pois a poesia é amor é santa é vida,
E a vida sente a sensibilidade do Poeta
Pelos seus atos seu modo de ser Poesia.
Não tem o cuidado devido com as formigas,
Não escuta o cantar dos pardais a tardezinha,
Não tem tempo para sentir a poesia que a diz ter,
Não chora ouvindo um verso de patativa,
Não chora ouvindo um verso de cancão,
Se a poesia é uma fonte de inspiração,
Inspirados, devemos respirar e viver,
Ao lado das sombras turvas do verso,
Encantados decifrar o que não ver.
Se temos a poesia em nossos corações,
Seremos eternamente os guardiões,
Dos enigmáticos sonhos perdidos,
Das ilusões dos que buscam encantos,
Na poesia que nos define como poetas,
É incerto o próximo verso brilhante,
A luz da poesia é um parto no deserto,
É buscar a luz dos olhos cegos frágeis,
A certeza da claridade poética do ser.
Que escapa das mais distantes lacunas,
Do IDE de um ser transbordante de amor,
Para enfeitar a alma de quem as possui,
Quando o cérebro ao ler se alimenta só,
Deixando regozijar-se de prazer infindo,
A parte mais vulnerável de nos humanos,
O contentamento de saber que se alimentou,
Da luz santa que renova rejuvenesce e cura,
A nossa majestosa sublime e amada Poesia.
Reinivaldo Pinheiro
Petrolina PE 14/03/2016
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