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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 14 de março de 2017

A poesia >> "Decimas livres e soltas, libertas da rima", um poema de Reinivaldo Pinheiro

Foto de Reinivaldo Pinheiro Pinheiro.

Décimas livres e soltas, Libertas da rima

A Poesia

A poesia é um encontro entre o ser,
E a sua passagem aqui na terra.
Ela faz você enxergar o que o olho,
Da carne não ver sem lágrimas,
Poesia é sentimento puro,
Dentro da poesia não tem mentira,
Não tem covardia nem traidores,
A poesia é o amor em sensibilidade,
Dobrada milhões de vezes,
Para alcançar um bom Poeta.

A poesia tem em nossos corações,
Trilhões de casinhas fachadas esperando,
Um verso uma quadra uma décima,
Um poema livre e solto para morar.
E em cada janela de casinha,
Tem a lembrança de um verso,
Na sua memória de poeta,
Toda vez que você quiser recitar,
A poesia esta lá morando feliz,
No coração de quem a guardar.

A poesia recebida na infância,
Faz um cidadão Poeta no futuro,
A poesia cria asas de condor em nos,
Faz agente discernir o bem do mal com amor,
Deixa a humanidade vendo flores,
Nos olhos quando a cede do mal vem,
Se a poesia que dizemos ter em nos,
Não se externa em nossos atos diários,
Estamos sendo hipócritas mentirosos,
O poeta tem que ser um poema jorrando.

Um poeta é um representante da luz da poesia,
É um filho da mãe natureza exemplar,
Como posso fazer poesia e ser maléfico,
Agir de má fé com meus irmãos de terra,
Então ser poeta é ter uma manta que recebemos,
Da nossa mãe natureza para sermos passarinhos,
Dos gorjeios dos sentimentos santos de DEUS,
Pois a poesia é amor é santa é vida,
E a vida sente a sensibilidade do Poeta
Pelos seus atos seu modo de ser Poesia.

Quem usa a poesia para ser importante,
Não tem o cuidado devido com as formigas,
Não escuta o cantar dos pardais a tardezinha,
Não tem tempo para sentir a poesia que a diz ter,
Não chora ouvindo um verso de patativa,
Não chora ouvindo um verso de cancão,
Se a poesia é uma fonte de inspiração,
Inspirados, devemos respirar e viver,
Ao lado das sombras turvas do verso,
Encantados decifrar o que não ver.

Se somos poetas irmãos da poesia,
Se temos a poesia em nossos corações,
Seremos eternamente os guardiões,
Dos enigmáticos sonhos perdidos,
Das ilusões dos que buscam encantos,
Na poesia que nos define como poetas,
É incerto o próximo verso brilhante,
A luz da poesia é um parto no deserto,
É buscar a luz dos olhos cegos frágeis,
A certeza da claridade poética do ser.

A poesia é uma centelha de sentimento,
Que escapa das mais distantes lacunas,
Do IDE de um ser transbordante de amor,
Para enfeitar a alma de quem as possui,
Quando o cérebro ao ler se alimenta só,
Deixando regozijar-se de prazer infindo,
A parte mais vulnerável de nos humanos,
O contentamento de saber que se alimentou,
Da luz santa que renova rejuvenesce e cura,
A nossa majestosa sublime e amada Poesia.

Reinivaldo Pinheiro
Petrolina PE 14/03/2016


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