Seguidores

Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Poesia: “Todo dia o sol mata a madrugada Toda tarde vai preso novamente”, um poema de Ciro filó


“Todo dia o sol mata a madrugada
Toda tarde vai preso novamente”

Cai a noite, se espalha um véu escuro
Inebria poetas e boêmios
Cada drink lhes servem como prêmios
Ofuscando seus traumas obscuros
Em ensaios poéticos prematuros
Se embriaga e pra lua de presente
Oferece o mais puro do repente
Entristece no fim dessa noitada
Todo dia o sol mata a madrugada
Toda tarde vai preso novamente

No silêncio noturno a vida para
Pra quem dorme qual bela adormecida
Pra quem curte essa noite é outra vida
E quem vive, noutro mundo se depara
Boemia hoje em dia é coisa rara
Mas o gozo é de um jeito diferente
Os sussurros que a noite trás pra gente
Travam tudo no fim dessa jornada
Todo dia o sol mata a madrugada
Toda tarde vai preso novamente

Todo dia o sol mata a madrugada
Assassino inconteste dos amantes
Aos poetas e loucos delirantes
Dá castigos no início da alvorada
Os viventes da noite em revoada
Se escondem cruzando o seu batente
Mas a tarde eles vibram de contente
Pela força da lei da natureza
O juiz pune o sol com tal firmeza
E toda tarde lhe prende novamente

Ciro Filó

Mote: Manoel Filó

Nenhum comentário:

Postar um comentário