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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Poesia: A poesia de Nenén de Santa

Foto de Valdecir Filho.

Quando me chega à calma
Depois das dores insanas
O espírito se aquieta
Das tentações mais mundanas
Viajo entre as estrelas
Longe das visões humanas

Depois de lutas tiranas
E mágoas insaciáveis
 
E de dores que trucidam
Com aspectos miseráveis
 
Descanso a alma sofrida
Em campos inabitáveis

As mágoas insaciáveis 
Me tornaram um peregrino
Toda vez que elas chegam
Da poesia eu toco o sino
E dou galopes de rimas
No cavalo do destino

Toda vez que para o hino
De sonatas celestiais
 
Eu me torno um viajor
Dito regras anormais
E voo pra outros mundos
atrás dos campos da paz

Toda vez que a dor me traz
Lágrimas e aperreios
 
Eu viajo a outras terras
Aonde na há receios
E elas me alimentam
Vertendo leite dos seios

Toda vez que os devaneios
Me levarem ao submundo
Eu trago rimas benfazejas
De um planeta fecundo
Pra ver se elas clareiam
A escuridão do mundo

Eu afasto o mau profundo
Pois liras faço surgir
E saio espalhando acordes
Pra o mundo inteiro ouvir
E pinto a vida de cores
Que não pensei existir

Nenen de Santa.

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