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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Poesia: “Vejo a luz desse ano se apagando Na passagem da brisa a madrugada”, um poema de Nenen de Santa

Foto de Valdecir Filho.

“Vejo a luz desse ano se apagando
Na passagem da brisa a madrugada”

Vagueando tristonho e solitário
Agarrado a um copo de bebida
Uma luz que apaga em minha vida
Uma folha rasgada do diário
O silêncio devido o alto horário
É quebrado por silvos de rajada 
Onde o vento espana uma latada
Onde a coruja estava cochilando 
Vejo a luz desse ano se apagando
Na passagem da brisa a madrugada.

Uma vela a mais para meu bolo
Mais um passo que dou ao fim dos dias
Num teatro sutil de fantasias
 
Onde a rima me serve de consolo
Muito embora um poeta triste e tolo
Que se encanta com o vôo da passarada
Mais um passo que passa rumo ao nada
Onde a chama da vida ta minguando
Vejo a luz desse ano se apagando
 
Na passagem da brisa a madrugada.

Fugidia infância de prazeres
Gota viva de orvalho de amores
Brisa leve a levar pétalas de flores
Afagando o mais feliz dos seres
Mas o tempo chegou com seus dizeres
"A velhice se torna aproximada"
A minha carne se encontra mais cansada
E o meu barco de sonhos naufragando
Vejo a luz desse ano se apagando
 
Na passagem da brisa a madrugada.

Nenen de Santa

Mote de Ricardo Moura

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