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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Poeta Egipciense Damião Andrade conquista o 1° Festival – Prosadores do Cordel (Via WhatsApp)


Primeiramente quero agradecer a Deus por me conceder participar deste festival com os poetas gigantes da cultura de Cordel e uma salva de palmas deixo para a plateia seleta! Que venha outros! Viva a Cultura! Viva Deus! Parabéns aos Poetas! Eis as glosas da grande final:  Alan Thomas x Andrade Lima
.
I Festival – Prosadores do Cordel 

.
Observação: Os motes glosados foram coletados na internet)

Final – 05/11/2016

Sextilha: Pra Deus não me castigar

Duelistas: Alan Thomas x Andrade Lima

A.T
Vou mudar os meus conceitos 

E a forma de pensar
Vou pedir perdão a Deus,
Quando for me confessar 

Que eu vou fazer de tudo
Pra Deus não me castigar.

A.L
Pra Deus não me castigar
Preciso lhe obedecer.
Não negar pão aos famintos
Nem a água de beber,
Porque o Mestre está vendo
Tudo quanto vou fazer! 


A.T
Não vou mais me envolver
Com droga nem facção 

Jejuarei todo dia,
Apenas com água e pão 

Pois quero me esforçar,
Pra ganhar a salvação.

A.L
Para cumprir a missão
Durante minha existência
Tenho que compreender
Com amor e paciência
Para não ser castigado
Castigando a inocência!


A.T
A Deus vou pedir clemência 

Pelos erros do passado.
Esvaziar-me do mundo
Encher-me com o sagrado
Que eu posso, mas não quero, 

Ser por Deus um castigado.

A.L
Não faço nada de errado
Nem vou contra sua lei.
Que castigos nessa vida...
Já sofri e só eu sei,
Quanto custa uma sentença
Que eu mesmo me condenei!

A.T
No passado eu errei 

Mais mudar hoje é preciso 

Aonde eu levei guerra,
Trago paz como aviso
Que eu quero está isento,
Para o dia do juízo.

A.L
Quem me pisa eu jamais piso,
Eu só sei pisar na Sé;
Para pagar as promessas
Numa caminhada a pé,
Vendo os milhões de fiéis
Conduzidos pela fé!

Mote em sete:
Nasci pra ser mensageiro
Dos dependentes do amor!

A.L
Como Arauto meu dever
É levar ao coração
Confiança e união,
Para o amor florescer.
É muito romântico ver
No jardim a bela flor
Ser regada com primor
Pelas mãos do Jardineiro...
Nasci pra ser mensageiro
Dos dependentes do amor!

A.T
Sentindo as emoções 

Que sente o namorado
Eu sinto-me inspirado 

Nas minhas composições.
E com essas vibrações
Que vem do interior
Eu me torno um autor 

De romance verdadeiro
Nasci pra ser mensageiro 

Dos dependentes do amor.

A.L
Todo dia verso um verso
E através do notebook
Eu posto no Facebook
Nos murais do universo.
Ensino, aprendo e converso
Com gente de toda cor.
E a bússola do Criador
É quem me ensina o roteiro.
Nasci pra ser mensageiro
Dos dependentes do amor!

A.T
Em cada verso que faço, 

Canto paz e alegria
E esse dom da poesia 

No amor eu entrelaço.
Descrevo vendo um abraço 

D'um casal sonhador
Os dois sentindo calor,
Toque, carinho e cheiro
Nasci pra ser mensageiro 

Dos dependentes do amor.

A.L
Nos sentimentos alheios
Eu gosto de viajar.
Minha missão é mostrar
Que o amor é sem receios.
Existem diversos meios
Para curar-se uma dor.
Todo beijo com sabor
Cura mais que o curandeiro.
Nasci pra ser mensageiro 

Dos dependentes do amor!
.
A.T
Quando fito o olhar 

Na decência do casal
Baixa o sobrenatural 

E eu começo a versar.
Ao vê os dois passear
Na rua, seja onde for...
Chego em casa pra compor,
Um decassílabo inteiro
Nasci pra ser mensageiro 

Dos dependentes do amor.

Mote em Dez:
Essas manchas que têm nos meus cabelos
São lembranças da minha boemia!
.
A.T
Uma voz quando falo meio rouca
Nicotina demais no meu pulmão 

Isso leva que à respiração,
Toda noite que deito seja pouca.
Uma mente esquecida, meia ouça,
Que esquece o que nunca esquecia
E as noites que tinham calmaria
Foi trocada por grandes pesadelos
E essas manchas que tem nos meus cabelos
São lembranças da minha boemia.

A.L
Varei noites nos bares da cidade
Farreando com damas preciosas.
Todas lindas, singelas e cheirosas
Perfumando meu corpo com beldade!
Navegando no mar da vaidade
Eu pensei que jamais envelhecia.
A roupagem da minha fantasia
Desbotou-se devido os desmantelos...
Essas manchas que têm nos meus cabelos
São lembranças da minha boemia!

A.T
Tantas noites em claro a beber,
Com amigos, parceiros de estrada
Totalmente uma vida desregrada,
Que levei muitos anos a viver.
Hoje velho, cansado, à mercê,
Do tumor que só cresce cada dia...
Roubou minha saúde e alegria
E me trouxe o maior dos atropelos
Essas manchas que têm nos meus cabelos
São lembranças da minha boemia.

A.L
Desde quando nascemos nossa vida
Ela deve ser bem aproveitada.
Cada fase que passa é registrada...
Seja alegre, tristonha ou dolorida.
Quando um dia pra o céu fizer partida
Deixarei meu legado nessa via.
Peço ao povo que exalte a poesia
Que escrevi e com os livros tenha zelos.
Essas manchas que têm nos meus cabelos
São lembranças da minha boemia!
.
Elaboração cartaz: 
El Gorrión

Facebook de Andrade Lima

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