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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Poesia: "Desespero", um soneto de Manuel Xudú

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DESESPERO

Pulverizem-se meus ossos em mil atritos,
Meus nervos sensitivos não se movam.
Os meus gânglios linfáticos se dissolvam
Nas moendas malditas dos proscritos.

Deus do céu tape as ouças pra meus gritos,
Dos meus prantos os irmãos não se comovam.
Os espíritos malignos se promovam
Contra mim com tormentos infinitos.

Todos os cânceres, e moléstias perigosas
Me cubram de manchas  cor-de-rosas...
Que ninguém chegue perto do meu leito.

Os fantasmas do mau me roubem a calma,
Satanás estrangule minha alma
E o punhal da traição crave meu peito.

Manuel Xudú


Fonte: Sonetos de Cantadores

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