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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Poesia: "Não perdi a vontade de viver mas a vida perdi sem ter vontade.", um mote glosado por Brás Costa















Basta olhar minha curta trajetória
Para ver que meus dias foram ermos
Posso até defini-la nestes termos:
Vida breve, repleta de vanglória.
Já vislumbro o final de minha história
Que vivi respirando vaidade.
Eu nem tenho de quem sentir saudade
Vai ser fácil demais me esquecer
Não perdi a vontade de viver
Mas a vida perdi sem ter vontade.

Esta vida a vivi no ostracismo
Enganando a mim mesmo com mil vícios
Inquilino de muitos meretrícios
Vendedor de mentiras e cinismo
O que muitos chamavam de lirismo
Era a minha fugaz futilidade
Sonhei muito, não fiz nem a metade
De um terço que me propus fazer.
Não perdi a vontade de viver
Mas a vida perdi sem ter vontade.

Meu altar, um balcão de botequim
Onde vou celebrar as desventuras
Disfarçar com bebida as amarguras
E de novo tentar fugir de mim
Os meus dias tem sido sempre assim
Um desfrute de falsa liberdade
Fingi tanto de ter felicidade
Que ninguém percebeu meu padecer.
Não perdi a vontade de viver
Mas a vida perdi sem ter vontade

Glosas: Brás Costa

Mote do Grande Arlindo Lopes “Pirraia”

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